segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Inverno – 17/04/06


Demônio sem identidade,
Passagem só de ida para o longilíneo mal estar.
Nasço ano após ano bebendo da fraqueza alheia.
Placebo vespertino, vago pelo nada em passos largos.

Espalho por entre fios, segredos que só dizem respeito
Á países mentais inabitados.
Cálice de cólera compõe a prataria antiga.
O medo é a eterna casca invisível que apodrece o fruto ainda verde.

A esquina atemporal, desvela a cada minuto uma nova razão para enlouquecer.
Vício obsessivo pelo eterno ciúme cancerígeno.
O altar é a glória gelada para os que temem amar!


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